Presidente do banco dos BRICS também afirmou que “é difícil conter a China como foi feito com o Japão”
Além disso, Dilma destacou a dissociação e a eliminação do risco (de-risking) como estratégias políticas utilizadas para impedir a ascensão de novos atores na arena global. Essa prática, segundo ela, pode ser prejudicial para países emergentes e em desenvolvimento que buscam se tornar protagonistas na economia mundial. Ao levantar essa questão, a presidente do Banco dos BRICS ressalta a importância de garantir igualdade de oportunidades para todos os países e evitar a imposição de barreiras injustas.
No contexto da ascensão da China como uma potência econômica, Dilma mencionou que é difícil conter o crescimento chinês, fazendo uma comparação com a experiência do Japão. Essa observação sugere que a ex-presidente acredita que a China possui um potencial de crescimento significativo e que medidas restritivas semelhantes às adotadas no passado contra o Japão não seriam eficazes em relação à China atualmente. “É difícil conter a China como foi feito com o Japão e as conquistas da China no alívio da pobreza servem de exemplo para o mundo”, afirmou.
Ainda durante sua participação no fórum, Dilma elogiou as conquistas da China no alívio da pobreza, destacando-as como um exemplo para o mundo. A presidente do Banco dos BRICS reconheceu os esforços do país asiático em reduzir drasticamente a quantidade de pessoas vivendo em condições de extrema pobreza, demonstrando a importância do comprometimento e das políticas voltadas para o desenvolvimento social e econômico.