A exclusão desses arquivos configura crime de obstrução de justiça
Depois de uma longa batalha de alguns anos, a defesa de Alberto Youssef obteve uma cópia do HD externo contendo gravações ilegais realizadas no início da operação Lava Jato pela Polícia Federal. A primeira descoberta é alarmante: 26 arquivos foram apagados do HD que estava sob a custódia da 13ª Vara Federal de Curitiba.
A exclusão desses arquivos configura crime de obstrução de justiça. Isso levanta suspeitas inevitáveis sobre os policiais federais, procuradores e juízes que atuaram na 13ª Vara, exceto Eduardo Appio, que esteve à frente da jurisdição e tentou esclarecer o caso.
Os juízes que tiveram a guarda do HD são Sergio Moro, Gabriela Hardt, Luiz Antonio Bonat e Danilo Pereira Júnior, todos associados à operação Lava Jato. Appio tentou localizar o HD com as gravações clandestinas, mas funcionários da 13ª Vara, ligados a Moro, teriam informado que o HD estava sob a responsabilidade do Ministério Público Federal.
Na semana passada, o juiz atualmente responsável pela 13ª Vara ordenou que o MPF entregasse o HD em três dias. O procurador da república Walter José Mathias Júnior respondeu que possuía apenas uma cópia do HD, enquanto o equipamento original sempre esteve sob a custódia do Judiciário.
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