Ministro dos Direitos Humanos foi afastado após acusação de assédio sexual
A saída de Silvio Almeida do ministério ocorreu após ele enfrentar acusações de assédio sexual, que ele negou. A nomeação de Macaé Evaristo representaria uma resposta do governo à crise desencadeada pelas alegações. Evaristo comentou que aguarda a decisão final do presidente, enquanto enfatiza a importância do Ministério dos Direitos Humanos em sua atuação.
Macaé Evaristo tem uma extensa trajetória na área educacional e na defesa dos direitos de crianças e adolescentes. Ela foi secretária municipal de Educação em Belo Horizonte de 2005 a 2012 e posteriormente ocupou posições no Ministério da Educação entre 2013 e 2014. Entre 2015 e 2018, foi secretária de Educação do governo de Minas Gerais. Em 2020, foi eleita vereadora em Belo Horizonte e, em 2022, ascendeu ao cargo de deputada estadual.
Se confirmada, a indicação de Evaristo ampliaria a influência do PT no governo, elevando para 13 o número de pastas sob controle do partido. A deputada é próxima de Gleide Andrade, tesoureira da legenda e membro da corrente majoritária CNB, à qual Lula também é filiado. Após a demissão de Almeida, Esther Dweck assumiu temporariamente o ministério, substituindo Rita Cristina de Oliveira, que pediu demissão em solidariedade ao ex-ministro.