A estrutura foi criada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2008. Sindicatos reagiram à iniciativa
Desde a campanha eleitoral, Bolsonaro tem afirmado que vai acabar com a empresa. Ainda como candidato, o agora presidente afirmou que a estrutura servia como cabide de emprego partidário. Já eleito, o chefe do Palácio do Planalto promoveu uma série de mudanças no comando da estatal
Representantes sindicais e funcionário defendem que a venda da empresa é inconstitucional, uma vez que a Constituição prevê no Artigo 223 a existência dos sistemas público, privado e estatal
Logo após o anúncio do governo, os sindicatos dos Jornalistas e dos Radialistas do DF, Rio de Janeiro e São Paulo, além de uma comissão de Empregados da EBC divulgaram uma nota conjunta de repúdio.
“A destruição da EBC como estrutura pública, seja sua privatização ou extinção, vinha sendo tratada desde a campanha e agora tem a decisão rumo ao fim, embora ainda não concretizada. Permeada por desinformações, a venda total ou parcial da estatal é equivocada por um inúmero conjunto de aspectos”, reclamam.
Em agosto, Bolsonaro afirmou que as privatizações anunciadas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, começarão pelos Correios e fazem parte de um processo que deve ser “bastante longo”. À época, o governo havia anunciado a privatização de 17 empresas.
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