A multa emitida pela Receita em 2009 se deu após Lira não conseguir comprovar a origem de recursos que propiciaram um rendimento mensal a ele de cerca de R$ 500 mil quando era deputado em Alagoas – época em que ele chefiara o esquema de “rachadinha” no legislativo estadual
Por Plinio Teodoro
Reportagem de Breno Pires e Lorena Rodrigues, na edição desta terça-feira (5) do jornal O Estado de S.Paulo, revela que o candidato de Jair Bolsonaro à presidência da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL) aderiu em 2017 ao Programa Especial de Regularização Tributária (PERT) reconhecendo uma dívida de R$ 1,9 milhão com a Receita Federal por omitir das declarações de Imposto de Renda entre 2004 e 2007 dinheiro que seria proveniente de um esquema de “rachadinha”, semelhante ao de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), em seu gabinete no Legislativo Estadual.
A multa emitida pela Receita em 2009 se deu após Lira não conseguir comprovar a origem de recursos que propiciaram um rendimento mensal a ele de cerca de R$ 500 mil quando era deputado em Alagoas – época em que ele chefiara o esquema de “rachadinha” na assembleia.
Após denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República, Lira foi autuado pelo Fisco, recorreu, mas teve negado o recurso. Ele, então, aderiu ao Pert, o que foi confirmado pela assessoria ao jornal.
“O contribuinte Arthur César Pereira de Lira aderiu ao PERT e está rigorosamente em dia com o pagamento das respectivas prestações”, afirmou em nota.
A adesão ao programa configura uma confissão irrevogável de culpa pelo contribuinte de que deve o valor à Receita.
Leia a reportagem completa no jornal O Estado de S.Paulo
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