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Globo volta a pressionar Congresso a ajudá-la a capturar recursos da publicidade digital

(Foto: Reuters | Reprodução)

Empresa da família Marinho quer que big techs, como o Google, paguem por seu conteúdo jornalístico

O grupo Globo, da família Marinho, pressiona, neste domingo, o Congresso Nacional a apoiá-la na luta financeira contra as grandes empresas de tecnologia. Em editorial publicado neste domingo, o Globo pede que o parlamento obrigue as empresas de tecnologia a pagar por seu conteúdo jornalístico. “Um estudo divulgado pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) revela que, sem pressão do Congresso, as gigantes da internet, como Google e Facebook, não se movem para remunerar o jornalismo. O modelo predatório de uso do conteúdo jornalístico pelas plataformas digitais é um dos principais temas em discussão no Congresso Nacional, no âmbito do Projeto de Lei (PL) de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet, popularmente conhecido como PL das Fake News”, aponta o editorial do jornal.

O editorial do Globo também cobra que o Executivo entre neste tema. “As questões elencadas pelo estudo são fundamentais: o que deve ser pago, quem deve ser beneficiado, quem deve pagar, com base em quais dados, qual deve ser o papel do Estado e como serão tomadas as decisões. Toda boa legislação deve ser capaz de responder a essas perguntas de maneira eficaz. Independentemente da formulação adotada, fica claro que, sem a ajuda do Legislativo e, em certos casos, também de órgãos do Executivo, será impossível fazer com que as plataformas digitais cedam e aceitem pagar pelo conteúdo”, aponta o editorial.

No entanto, ao contrário do que aponta O Globo, a publicidade digital desempenhou um papel significativo na democratização do acesso à informação e na quebra dos monopólios da informação. Antes da era digital, a publicidade era predominantemente veiculada por meio de canais tradicionais, como jornais, revistas, rádio e televisão, que muitas vezes eram controlados por grandes conglomerados de mídia. Isso limitava o acesso à informação e favorecia o domínio de alguns poucos atores no mercado.

Com o advento da publicidade digital, houve uma transformação no panorama da mídia. A internet trouxe consigo uma série de plataformas e canais online, permitindo que empresas e indivíduos se tornassem produtores de conteúdo e anunciantes. A publicidade digital oferece um espaço mais acessível e econômico para a promoção de produtos, serviços e ideias. Uma das principais características da publicidade digital é a sua capacidade de segmentação e direcionamento. As plataformas online possuem vastas quantidades de dados demográficos, comportamentais e de preferências dos usuários, o que permite que os anúncios sejam exibidos para públicos-alvo específicos. Isso significa que empresas de todos os tamanhos e em diferentes setores podem alcançar seu público de forma mais eficaz e direcionada.

Além disso, a publicidade digital oferece opções mais acessíveis em termos de custos. Ao contrário dos anúncios tradicionais, que muitas vezes exigiam grandes investimentos, a publicidade digital permite que até mesmo pequenas empresas e empreendedores individuais tenham acesso a campanhas publicitárias com orçamentos reduzidos. Isso nivelou o campo de atuação e permitiu que novos concorrentes entrassem no mercado, rompendo com os monopólios da informação.

Democratização da informação – Com a publicidade digital, as informações e conteúdos podem ser facilmente compartilhados e disseminados por meio de redes sociais e outras plataformas online. Isso permite que notícias, opiniões e perspectivas diversas cheguem a um público mais amplo e diversificado. A democratização da informação é fortalecida, pois não há mais um controle centralizado sobre o fluxo de informações, e pessoas de diferentes origens e perspectivas podem se expressar e serem ouvidas.

Em resumo, a publicidade digital desempenhou um papel fundamental na democratização do acesso à informação, permitindo que empresas de todos os tamanhos e indivíduos divulguem suas mensagens de forma direcionada e econômica. Além disso, ela quebrou os monopólios da informação ao ampliar o alcance das vozes diversas e permitir que a informação seja compartilhada de forma mais rápida e abrangente.

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