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Servidores da Adasa visitam bacia de retenção do Drenar DF

A bacia de retenção que está sendo construída no Setor de Embaixadas Norte vai comportar até 96 mil m³ de água, com um volume útil de 70 mil m³, e tem como objetivo melhorar a qualidade da água que chega ao Paranoá | Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília

‌Construído no Setor de Embaixadas Norte, o reservatório fará parte de um parque urbano e é essencial para evitar impactos ambientais

Catarina Loiola, da Agência Brasília | Edição: Saulo Moreno

Uma equipe de servidores da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) conferiu, nesta sexta-feira (30), o andamento do Drenar DF. Acompanhados por engenheiros da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) – executora da obra -, os visitantes conheceram os detalhes da tubulação que duplicará a capacidade de escoamento da Asa Norte.

‌Após breve apresentação na sede da Terracap, o grupo foi até a bacia de retenção, que está sendo construída no Setor de Embaixadas Norte, ao final do percurso da tubulação, e fará parte do Parque Internacional da Paz. A rede de drenagem começa nas redondezas da Arena BRB Mané Garrincha, seguindo em paralelo às quadras 902, 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando o Eixo Rodoviário Norte (Eixão) e a L2 Norte, até chegar ao Lago Paranoá.

‌Com 37 mil m², a lagoa vai comportar até 96 mil m³ de água, com um volume útil de 70 mil m³. O objetivo, segundo o diretor técnico da Terracap, Hamilton Lourenço Filho, é melhorar a qualidade da água que chega ao Paranoá. “A ideia é que a água pare aqui e toda a sujeira vá para o fundo, melhorando a qualidade da água lançada no lago”, explica.

Para o superintendente de Drenagem da Adasa, Hudson de Oliveira, “é importante minimizar os alagamentos e melhorar a qualidade da água que chega ao Paranoá, também equalizando a quantidade de água que chega lá ao mesmo tempo”

‌Presente na visita técnica, o superintendente de Drenagem da Adasa, Hudson Rocha de Oliveira, elogiou a magnitude do projeto e ressaltou a importância para o meio ambiente. “É importante minimizar os alagamentos e melhorar a qualidade da água que chega ao Paranoá, também equalizando a quantidade de água que chega lá ao mesmo tempo”, afirmou.

‌O coordenador de Outorgas da Superintendência de Drenagem da Adasa, Jeferson da Costa, comentou que o órgão está atento à execução da obra. “A Adasa possui a função de regulação dos serviços públicos de saneamento básico, que inclui drenagem e o lançamento de corpos hídricos”, disse. “Ficamos muito felizes com a retomada deste projeto, que deve resolver problemas históricos de Brasília”.

‌Já a coordenadora de Fiscalização da Superintendência de Drenagem da Adasa, Débora Diniz, observou ainda que “é importante melhorar o serviço de drenagem no DF, que tem causado tanto impacto, principalmente nos últimos anos”.

‌Avanços

Com investimento de R$ 174 milhões, serão construídos 7,68 km de tubulação, divididos em cinco contratos. Deste total, 1.782 km já foram escavados e 276 metros, concretados. Além disso, já foram perfurados 49 dos 101 poços de visita (PVs) previstos, sendo que 27 estão concluídos e 22 em andamento.

‌A abertura das galerias é feita com o método conhecido como tunnel liner, em que a obra é, praticamente, toda subterrânea e apenas os PVs estão ao alcance dos olhos, garantindo maior agilidade aos serviços com incômodo mínimo para a população. O trabalho é manual, executado com pás e picaretas.

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