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Federação PDT, PSB, Solidariedade, Avante e Pros tem negociações adiantadas e pode se consolidar este ano visando 2024 e 2026.

 

Por Katharina Garcia

AGNOT – A Federação Trabalhista, Socialista da Solidariedade, que será constituída com a união do PDT com 17 deputados federais, PSB (14), Solidariedade (04), Avante (07) e Pros (03), cinco partido que totalizam quarenta e cinco (45) deputados federais e sete (07) senadores, sendo quatro do PSB e três do PDT, deve se consolidar como tal até o final deste ano, afirmam os principais líderes das bancadas na Câmara dos Deputados. Os partidos que comporão esta nova federação têm quatro governadores, sendo o PSB com três Maranhão, Paraíba e Espirito Santo e o Solidariedade com um, do Amapá, enquanto PDT, AVANTE e PRÓS não tem nenhum governador.

A federação visa fortalecer estes partidos para 2026 usando as eleições municipais de 2024 para a eleição de prefeitos e vereadores com o objetivo de alguns dos vice-prefeitos e vereadores eleitos ou os candidatos a prefeitos que percam as eleições sejam candidatos a câmara dos deputados ou as assembléias legislativas.

As negociações já estão bastante adiantadas e alguns estado que poderiam gerar problemas locais os acordos já foram fechados enquanto outros estão em andamento e perto de se consolidarem. Porem mesmo que a federação não se constitua para as eleições de 2024 está praticamente fechada para 2026 como estratégia de sobrevivência destes partidos, que se não se federalizarem correm o risco de desaparecer. Além de tudo estes têm a situação agravada em algumas unidades da federação onde o partido praticamente desapareceu já nas eleições de 2022, como é o caso do PDT em Rondônia, Minas Gerais e Paraná, o PSB no Tocantins, Roraima e Distrito Federal, enquanto o Solidariedade, Avante e Prós estão nessa situação em praticamente dez a doze estados e no DF. A precária situação destes partidos em alguns destes estados acendeu a luz vermelha das direções partidárias.

Por outro lado, existem estados onde estes partidos sobrevivem dado ao prestigio pessoal de algumas lideranças como é o caso do Ceará onde os irmãos Ciro e Cid Gomes lideram o PDT e no DF onde o nome da Senadora Leila Barros salva os trabalhistas. No PSB o partido sobrevive em Pernambuco, na Paraíba e no Espirito Santo graças a força dos governadores, mas em SP por exemplo teria desaparecido não fosse a votação pessoal da deputada federal Tabata Amaral que ainda puxou um outro federal e a eleição do vice-presidente Geraldo Alckmin. Não fosse isso, teria desaparecido. Os demais partidos sofrem pela falta de líderes regionais e mesmo nacionais.

Em alguns estados as situações são tranquilas considerando que as direções nacionais partidárias devem acertar as indicações de candidaturas majoritárias já em 2024, como é o caso de Recife onde o atual prefeito João Campos do PSB caminha para uma reeleição quase tranquila, enquanto em 2026 alguns nomes já se sobressaem como prováveis candidatos aos governos estaduais ou se não puderem disputar indicarão seus sucessores, como é o caso do governador Clécio Luís, do Solidariedade no Amapá, os governadores do PSB no  Maranhão, Espirito Santo e Paraíba, enquanto em outros como no DF o nome da senadora Leila Barros, como única parlamentar da futura Federação, além de presidir a mesma deve ser a candidata a governadora do GDF .  Talvez um único estado será preciso entendimento entre os líderes nacionais será no Maranhão onde o senador Weverton do PDT pode querer disputar o governo estadual e o PSB tem o atual governador.

Numa federação praticamente desaparece a autonomia dos partidos nos estados e no Distrito Federal, uma vez que quem decide tudo é a Executiva Nacional da Federação e não dos partidos regionais e quase sempre os parlamentares federai, senadores e deputados federais mantem o controle juntamente com os governadores.

Os presidentes nacionais dos cinco partidos, como Carlos Siqueira, do PSB, Carlos Lupi, do PDT, Paulinho da Força, do Solidariedade, Luís Henrique de Oliveira Resende, do Avante e do Pros, Eurípedes Gomes Junior, tem mantidos constantes entendimentos sobre o tema e devem se reunir nos próximos dias para encaminharem algumas questões de ordem burocrática.

AGNOT – 10.07.23 – KG –  Por Katharina Garcia.

 

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