Uma pesquisa do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) aponta que, dos 470 mil idosos que vivem na capital, 88 mil deles estão inseridos no mercado de trabalho — o número representa 18,6% do total de pessoas com mais de 60 anos ou mais na capital.
Desse número, segundo o levantamento, 76,6% se declararam como os principais responsáveis financeiros pelos seus domicílios — ou seja, mais de 67 mil idosos. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (26) e se referem aos anos de 2021 e 2022
A parcela da população com 60 anos ou mais que trabalha representa 5,3% dos empregados da capital. Entre essa faixa etária, 58,3% dos trabalhadores eram homens e 41,7% eram mulheres.
Do total dos idosos do Distrito Federal, 81,4% estavam na inatividade. Entre os motivos estão:
- Aposentadoria: 71,2%
- Dedicação exclusiva aos afazeres domésticos: 12,8%
- Dedicação a outras atividades não laborais: 16%
Desemprego no DF
A taxa de desemprego do Distrito Federal aumentou 0,1% entre julho e agosto deste ano, segundo dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED-DF), divulgados nesta terça-feira (26), também pelo IPEDF.
Segundo o levantamento, o DF tinha 275 mil desempregados em agosto. Com relação ao mês de julho de 2023, houve uma diminuição de 3 mil postos de trabalho.
Mesmo assim, os pesquisadores afirmam que a taxa de desemprego total ficou relativamente estável, ao passar de 16,1% para 16,2% da população economicamente ativa (PEA), entre julho e agosto deste ano.
Com relação a agosto de 2022, a taxa de desemprego aumentou de 15,3% para 16,2%. Segundo a PED, esse aumento é resultado do aumento número de pessoas buscando emprego — 45 mil pessoas queriam se inserir no mercado de trabalho de um ano para o outro — em contraste com a criação de apenas 23 mil novos postos de trabalho.