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Chanceler da China denuncia a injustiça histórica contra o povo palestino

Wang Yi em Jacarta 13/7/23 (Foto: REUTERS/Ajeng Dinar Ulfiana)

“Israel tem direito de ser um Estado, tal como Palestina. Enquanto os israelitas tiveram sua sobrevivência garantida, quem se importa com os palestinos?”, questionou

 O ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, denunciou a “injustiça histórica” que tem sofrido o povo palestino ao não poder concretizar sua intenção de formar um Estado independente, ao mesmo tempo que aumentam as tensões entre Israel e Palestina num conflito que deixou milhares de mortos e feridos.

Após um encontro com o chefe da política externa da União Europeia, Josep Borrell, Wang Yi observou que a raiz desse conflito reside no fato de não se ter realizado o desejo há muito acalentado pela Palestina de ter um Estado independente e de não se ter retificado a injustiça histórica sofrida pelo povo palestino, segundo reportagem da agência Sputnik.

“Israel tem direito de ser um Estado, tal como Palestina. Enquanto os israelitas tiveram sua sobrevivência garantida, quem se importa com a sobrevivência dos palestinos? O povo judeu já não está deslocado do mundo, mas quando regressará o povo palestino à sua pátria?”, afirmou o político chinês.

Além disso, o MRE chinês sublinhou que a injustiça que se comete com os palestinos, que se arrasta há mais de meio século e tem sido fonte de sofrimento durante gerações, não pode continuar.

Falando sobre a solução desse conflito, ele disse que ela é a criação de um Estado palestino independente que “permita a coexistência pacífica da Palestina e de Israel e a convivência harmoniosa dos dois povos, árabes e judeus”.

Wang disse a China condena todos os atos que prejudicam os civis e se opõe a qualquer prática que viole o direito internacional.

De acordo com um comunicado oficial, o ministro destacou que a primeira prioridade é um cessar-fogo o mais rápido possível para deter o conflito e evitar que se estenda indefinidamente, a fim de evitar uma maior deterioração da situação.

A segunda prioridade, de acordo com Wang, é cumprir o direito internacional humanitário e fazer todo o possível para garantir a segurança dos civis e abrir canais de ajuda o mais rápido possível, com o objetivo de evitar que ocorra uma grave catástrofe humanitária.

A terceira prioridade é que os países afetados mantenham a calma e exerçam a moderação e a objetividade, a fim de impulsionar uma desescalada do conflito e evitar um maior impacto na segurança regional e internacional.

Esta declaração do ministro das Relações Exteriores chinês reflete as preocupações da China sobre a situação no Oriente Médio e a urgência de encontrar uma solução justa e pacífica para o conflito entre Israel e Palestina.
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