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China toma as rédeas do Conselho de Segurança e prioriza solução para guerra em Gaza

nov 2, 2023 #China, #Gaza, #ONU, #Rússia
Zhang Jun, representante permanente da China na ONU (Foto: Reuters)

Embaixador Zhang Jun defendeu que o Conselho de Segurança da ONU tem tanto um dever moral quanto legal de adotar uma resolução significativa

 A China tornará a questão Israel-Palestina o foco principal de sua presidência do Conselho de Segurança das Nações Unidas neste mês, disse na quarta-feira Zhang Jun, Representante Permanente da China nas Nações Unidas. A China assumiu a presidência rotativa do Conselho de Segurança para o mês de novembro, após o Brasil comandar o órgão em outubro.

“A prioridade máxima para nossa presidência e também para o conselho de segurança como um todo atualmente é abordar a questão Israel-Palestina, nomeadamente o conflito em Gaza, que está ocorrendo no Oriente Médio,” disse Zhang Jun durante uma coletiva de imprensa da ONU, conforme a agência Sputnik.

Jun destacou a importância de monitorar de perto e prevenir o transbordamento de tensões e instabilidade para países e regiões vizinhas. Ele também enfatizou que o foco principal inicialmente deve ser manter o controle sobre a situação em Gaza.

“É por isso que nós [China] pedimos um cessar-fogo imediato e, em minha declaração ao Conselho de Segurança, fiz do cessar-fogo a prioridade máxima para todos os nossos esforços dentro e fora do Conselho de Segurança,” disse Jun.

Jun também defendeu que o Conselho de Segurança da ONU tem tanto um dever moral quanto legal de adotar uma resolução significativa em relação ao conflito Israel-Gaza.

Durante a presidência brasileira, quatro projetos de resolução dos conflitos no Oriente Médio foram rejeitados pelo Conselho de Segurança: do Brasil, dos Estados Unidos e dois da Rússia.

O chanceler brasileiro, Mauro Vieira, disse, em Nova Iorque, que o Brasil e outros países-membros seguem tentando concluir um documento a ser analisado, mais uma vez.

REFORMA – A China também enfatiza a necessidade de uma reforma abrangente, destacando que apenas adicionar novos membros no Conselho não resolveria os desafios da ONU, disse Zhang Jun.

O embaixador citou o Conselho de Segurança como um exemplo ilustrativo, identificando o problema fundamental como a estrutura desequilibrada da composição do Conselho de Segurança da ONU.

“Você não pode resolver os problemas simplesmente adicionando alguns membros; é necessário ter uma reforma abrangente, em particular, para ter mais países do mundo em desenvolvimento representados no Conselho de Segurança para ter um direito de voz igual”, disse Zhang Jun durante a coletiva.

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