O turismo halal tem o foco na estruturação da indústria do setor para que acolha os hábitos da população muçulmana, ou seja, pensado para incluir esse viajante, dando atenção a aspectos importantes da cultura, tradições e individualidade islâmica.
Em todo o mundo, cerca de dois bilhões de pessoas são muçulmanas. Uma comunidade que movimenta, somente em turismo, U$ 238 bilhões. Com a assinatura do documento, a própria Fambras – que também é uma entidade certificadora para o segmento – pretende criar diversos mecanismos para que as pessoas que fazem parte da indústria do turismo no DF saibam como receber essa população.
“Não é muito complexo, mas são ações que fazem muita diferença como, por exemplo, apontar a direção para que o muçulmano faça suas orações no quarto do hotel, retirar bebidas alcoólicas do frigobar quando for receber este turista e até separar alimentos que contenham carne de porco, proibitiva na religião islâmica”, explicou o vice-presidente da Fambras, Ali Hussein El Zoghbi.
O protocolo de intenções foi assinado pelo secretário de Relações Internacionais, Paco Britto, que enfatizou a importância para o Distrito Federal de fomentar o turismo halal: “Hoje estamos dando um grande passo para que possamos fazer de Brasília uma cidade muslim friendly, o que é importante para os turistas muçulmanos que vierem para cá e também para os trabalhadores do setor, que estarão cada vez mais aptos para receberem todos os tipos de pessoas. Afinal, Brasília é a capital de todos”.
Também participaram da assinatura do documento o chefe de gabinete da Setur, Júnior Hosano, que representou o secretário Cristiano Araújo, e o diretor de projetos da Fambras, Delduque Oliveira Martins.
*Com informações das secretarias de Relações Internacionais e de Turismo