Dossiê revela 230 mortes em 2023, destacando a urgência de políticas públicas e representação política para a comunidade.
Recentemente, o Brasil enfrentou uma alarmante onda de violência contra a população LGBTQIA+. Em 2023, foram registradas 230 mortes de pessoas LGBTI+, conforme um dossiê do Observatório de Mortes e Violências LGBTI+ no Brasil. Dentre essas, 184 foram assassinatos, e a maioria das vítimas eram pessoas trans, especialmente mulheres trans e travestis. Este número representa uma morte a cada 38 horas, evidenciando a grave situação de violência que a comunidade enfrenta no país
Além da violência letal, o mês do orgulho LGBT, celebrado em junho, trouxe à tona a necessidade urgente de maior representação política para a população LGBTQIA+. A comunidade clama por mais representantes no Congresso Nacional e nas assembleias legislativas, especialmente em um ano eleitoral como 2024. Dados recentes indicam que muitos brasileiros ainda possuem visões preconceituosas sobre a homossexualidade, com uma pesquisa mostrando que 20% consideram-na uma doença e 40% acreditam que pode ser “curada”.
Essas estatísticas não apenas refletem um panorama preocupante de violência e discriminação, mas também apontam para a necessidade de políticas públicas que garantam segurança e direitos básicos para a população LGBTQIA+. A luta por igualdade e respeito continua sendo uma prioridade essencial para transformar essa realidade no Brasil.