Homem detona bombas em frente ao STF e próximo a Câmara dos Deputados, resultando em sua própria morte e gerando uma intensa investigação de segurança.
Um ataque terrorista ocorreu em Brasília na noite de quarta-feira, 13 de novembro, quando um homem detonou explosivos em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) e em um veículo próximo à Câmara dos Deputados. O autor do ataque, identificado como Francisco Wanderley Luiz, filiado ao PL e ex-candidato a vereador em Rio do Sul (SC), morreu em uma das explosões.
Detalhes do Ataque
O incidente começou por volta das 19h30, logo após o encerramento da sessão do STF. Testemunhas relataram que o homem cumprimentou pessoas próximas antes de acionar as bombas. A primeira explosão foi seguida rapidamente por uma segunda, resultando na morte do suspeito. Na ocasião, o presidente Lula já havia deixado o Palácio do Planalto e os ministros do STF foram evacuados com segurança[1][2].
Uma funcionária do Tribunal de Contas da União, que estava aguardando um ônibus nas proximidades, descreveu como os seguranças tentaram se aproximar após a primeira explosão, mas recuaram ao perceber a detonação da segunda bomba[3]. O Gabinete de Segurança Institucional ativou o Plano Escudo para reforçar a segurança em prédios governamentais.
Investigação e Mensagens de Ameaça
Francisco Wanderley Luiz deixou uma mensagem ameaçando políticos e jornalistas antes do ataque. Além disso, um carro registrado em seu nome explodiu no estacionamento da Câmara dos Deputados, onde foram encontrados mais artefatos explosivos . As autoridades estão investigando o caso como um possível ato de terrorismo perpetrado por um “lobo solitário”, conforme declarado pela vice-governadora do Distrito Federal.
As atividades legislativas foram afetadas: a sessão da Câmara foi suspensa imediatamente após a confirmação da morte do suspeito, enquanto os trabalhos no Senado continuaram até as 21h.