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Globo fez peça publicitária sobre o indiciamento de Bolsonaro e sua quadrilha

Encenação da Rede Globo sobre o indiciamento de Bolsonaro (Foto: Reprodução X)

No filme, jornalistas atuam como atores e simulam para o público como a redação teria produzido o conteúdo do Jornal Nacional

 Globo decidiu transformar o indiciamento de Jair Bolsonaro e de sua quadrilha golpista, envolvida na tentativa de golpe de estado de 2023 e no plano de assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, em uma peça publicitária, para supostamente mostrar o funcionamento e os bastidores de sua redação. No vídeo, jornalistas, como Vladimir Netto e Deles Ortiz, atuam como atores e simulam as providências que estariam tomando ao analisar o relatório da Polícia Federal. Confira:

No dia de ontem, a Polícia Federal indiciou por tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas próximas a ele, incluindo ex-ministros, ex-comandantes das Forças Armadas e auxiliares do ex-presidente.

Entre os indiciados, segundo comunicado da PF, estão os ex-ministros Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional; Anderson Torres, da Justiça; Paulo Sérgio Nogueira Oliveira, da Defesa, e Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa que foi candidato a vice na chapa derrotada de Bolsonaro na eleição presidencial de 2022.

O relatório agora entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF) aponta que Bolsonaro tinha conhecimento de um plano para assassinar o então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva como parte de um golpe de Estado após a eleição de 2022.

Procurado, o advogado Paulo Cunha Amador Bueno, principal representante da equipe de defesa de Bolsonaro, disse que vai aguardar o relatório para se manifestar.

Em sua rede social X após a formalização do indiciamento, Bolsonaro afirmou que aguardará seu advogado para tratar do indiciamento, mas ao mesmo tempo criticou o ministro do STF Alexandre de Moraes, acusando-o de fazer “tudo o que não diz a lei”.

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