Presidente russo identificou eventuais traidores e ainda conquistou liberdade para aplicar os poderes excepcionais de uma lei marcial
247 – O correspondente internacional Pepe Escobar avalia que o presidente russo Vladimir Putin saiu como o grande vencedor da rebelião frustrada do grupo Wagner, grupo mercenário liderado por Yevgeny Prigozhin, contra seu governo. Segundo Pepe, Putin expôs a baixa qualidade das análises da mídia ocidental, mobilizou forças para encerrar a guerra na Ucrânia mais rapidamente, identificou eventuais traidores e ainda conquistou liberdade para aplicar os poderes excepcionais de uma lei marcial.
A tentativa de motim ocorreu entre a sexta-feira, 23 de junho, e o sábado, 24 de junho, sendo encerrada após negociações. Segundo Escobar, a tentativa de rebelião foi completamente derrotada, resultando em uma vitória significativa para Putin em todos os aspectos. Ele enfatizou que essa situação expôs a mídia ocidental ao ridículo mais uma vez, destacando a tendência de exagero e sensacionalismo em suas coberturas. Ao mesmo tempo, o presidente russo conseguiu mobilizar o povo para ajudar a encerrar o conflito de forma mais rápida e eficaz.
Outro ponto importante ressaltado por Escobar é a acumulação, por parte de Putin, de uma lista de traidores e agentes da quinta e sexta colunas. Isso sugere que o incidente serviu como uma oportunidade para identificar e lidar com elementos internos que ameaçam a estabilidade do país. Essa abordagem enfatiza a determinação de Putin em proteger os interesses russos.
Além disso, Escobar mencionou a liberdade concedida a Putin para empregar os poderes da lei marcial. Isso indica que o presidente possui uma margem maior de manobra para tomar medidas necessárias no combate ao terrorismo e na garantia da segurança nacional.