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Etarismo no Brasil

Recentemente a mídia mostrou um grupo de garotas que devem contar 18 anos ou poucoa mais de idade e que são estudantes  de uma universidade particular,  discriminando uma colega de por esta contar  40 anos.
Óbvio que a atitude das garotas e seus comentários discriminatórios denotam um mix de  falta de maturidade, de conhecimento das leis, e até de empatia.
Uma pessoa de  mais de 40 anos pode ter muito mais dificuldade de frequentar um curso universitário que uma de 18 ou 20 anos. Mesmo assim, aqui no brasil são mais de 600 mil nesta faixa de idade que estão matriculados nas diversas instituições. C om a repercussão do caso nas redes sociais e dentro da universaidade, após abertura de proceeso disciplinar contra as alunas, as jovens pediram desistência do curso.
Mas o que é etarismo?

O etarismo é uma forma de preconceito e discriminação baseada na idade, que afeta milhões de brasileiros. Esse tipo de discriminação é uma realidade em muitos países, mas no Brasil ainda é pouco discutido e enfrentado de forma efetiva.

O etarismo pode se manifestar de diversas formas, desde a exclusão de pessoas mais velhas do mercado de trabalho até a falta de acesso a serviços e oportunidades por conta da idade. Além disso, muitas vezes as pessoas mais velhas são estereotipadas como incapazes, desinteressadas ou ultrapassadas, o que pode afetar sua autoestima e bem-estar emocional.

Infelizmente, o etarismo é muitas vezes praticado de forma sutil e até mesmo inconsciente, o que torna ainda mais difícil combatê-lo. Muitas vezes, as pessoas mais velhas são vistas como um fardo para a sociedade, e não como indivíduos que contribuem de forma valiosa e significativa para a comunidade.

Um exemplo de etarismo que tem se tornado cada vez mais comum é a exclusão digital. Com a crescente importância da tecnologia no mundo moderno, muitas pessoas mais velhas acabam ficando para trás por não terem acesso ou conhecimento suficiente para usar dispositivos eletrônicos. Isso pode resultar em isolamento social e falta de acesso a serviços essenciais, como saúde e educação.

Para combater o etarismo, é necessário um esforço conjunto de toda a sociedade. É preciso promover a inclusão das pessoas mais velhas em todas as esferas da vida social, econômica e política, além de desconstruir estereótipos e preconceitos arraigados na sociedade. Isso pode ser feito por meio de campanhas educativas, políticas públicas inclusivas e ações afirmativas que visem a valorização das pessoas mais velhas e a promoção de uma cultura de respeito à diversidade etária.

No Brasil, ainda há muito a ser feito para combater o etarismo e garantir que todas as pessoas, independentemente da idade, possam desfrutar de uma vida plena e digna. É necessário que se crie uma consciência coletiva sobre a importância de valorizar a sabedoria e experiência das pessoas mais velhas, reconhecendo seu papel fundamental na construção de uma sociedade mais justa e solidária.

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