Novo modelo era a principal iniciativa de Fernando Haddad no início de sua gestão
A Câmara Federal aprovou na noite desta terça-feira o novo arcabouço fiscal, um conjunto de regras que serão utilizadas para controlar as contas públicas. Essa nova regra substitui o teto de gastos adotado em 2016, que limitava o crescimento das despesas ao ano anterior, com correção pela inflação. O texto aprovado pelos deputados agora segue para o Senado.
O que substitui o teto de gastos adotado em 2016? A nova regra aprovada substitui o teto de gastos.
Qual é o objetivo principal do novo arcabouço fiscal? O objetivo principal é controlar os gastos públicos, preservando investimentos em áreas essenciais como educação e saúde, e garantir recursos para a atividade econômica.
Como funcionará a nova regra? As despesas crescerão acima da inflação, de acordo com o incremento real da receita no ano anterior. O objetivo é criar um mecanismo anticíclico, permitindo maiores gastos em momentos de economia fraca e reduzindo-os em momentos de alta.
Quais são as metas estabelecidas para as contas públicas? A meta é zerar o déficit fiscal do governo até 2024. Há um intervalo de cumprimento em percentual do PIB, oscilando 0,25 ponto para cima ou para baixo.
Haverá um piso para os investimentos? Sim, o piso será de R$ 75 bilhões, correspondendo ao investimento deste ano mais a inflação do ano.
Como será feito o contingenciamento? Serão realizados relatórios bimestrais, e se as metas não forem cumpridas, haverá um contingenciamento obrigatório, com a necessidade de preservar um nível mínimo de despesas discricionárias.Quais são as punições em caso de descumprimento das metas fiscais? Descumprir a meta fiscal não será considerado crime, mas o governo será punido se não fizer o contingenciamento e autorizar gastos que impliquem em aumento de despesas.