O coração foi trazido de Maringá (PR) para a Base Aérea de Brasília em voo da FAB e, ao chegar a Brasília, foi transportado pela Unidade de Operação Aérea do Detran (Uopa) até o Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF).
Um termo de cooperação técnica assinado com a Secretaria de Saúde e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em 2015, concedeu ao Detran o papel de transportar órgãos provenientes de outros estados para serem transplantados em pacientes no DF. Normalmente, as missões da unidade abrangem somente a capital, no entanto, a equipe já realizou três voos para Goiânia.
Desde o início das operações, o helicóptero foi responsável pelo translado de 63 órgãos: 52 corações, quatro fígados, um rim e seis córneas. Em 2022, foram 19 transportes e, em 2023, o Sentinela já captou sete corações para transplante. A unidade acumula mais de 7 mil horas de voo em 7.433 missões realizadas.
Helicóptero Sentinela transporta mais um coração para transplante
Além de salvar vidas de transplantados, o Sentinela também desempenha papel fundamental de apoio à fiscalização e ao policiamento de trânsito. O uso da aeronave proporciona uma visão ampla e estratégica das vias, permitindo uma atuação mais eficiente na garantia da segurança viária.
A equipe monitora o tráfego, verifica irregularidades, gargalos ou pontos de retenção que prejudicam a mobilidade e fluidez do trânsito e aciona as equipes em solo. Além disso, fornece suporte para outras unidades do Detran e para diversos órgãos do GDF, participando de operações especiais e grandes eventos que ocorrem na cidade.
*Com informações do Detran-DF