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Fiesp lança manifesto em defesa da reforma tributária: ‘é boa e necessária para o País’

jul 6, 2023 #BYD, #Fiesp, #Haddad, #Lula, #São Paulo
Da esq. para a dir.: Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Haddad e a Federação das Indústrias do estado de São Paulo (Foto: Divulgação)

A instituição disse que uma reforma tributária tem o potencial de aumentar o PIB em 12% a 20% em até 15 anos. É um valor de R$ 1,2 trilhão a mais circulando na economia, afirmou

A Federação das Indústrias do estado de São Paulo (Fiesp) lançou nesta quinta-feira (6) um manifesto em defesa do texto da reforma tributária que está sendo analisada na Câmara dos Deputados. De acordo com a Fiesp, entidade diz que todos os setores econômicos e sociais vão ganhar se o país tiver um sistema tributário racional.

“Apoiamos com convicção essa causa porque ela é boa e necessária para o país. A aprovação da reforma tributária dos impostos sobre o consumo, numa primeira etapa, tem o potencial de aumentar o Produto Interno Bruto (PIB) em 12% a 20% em até 15 anos, segundo estudos disponíveis. Isso significa, em dinheiro de hoje, R$ 1,2 trilhão a mais circulando na economia”, escreveu a instituição. “O tempo e os recursos desperdiçados com a burocracia dos impostos poderão ser investidos de maneira mais produtiva. As empresas optantes do Simples continuarão nesse sistema. No caso do setor de serviços, essas empresas constituem a grande maioria”, acrescentou.

Assinam o manifesto entidades industriais como a Abipeças (Associação Brasileira da Indústria de Autopeças), a Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico), a Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) e o Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo).

O documento da Fiesp foi divulgado em um contexto no qual o governo Lula negocia novos investimentos Está prevista para esta semana a retomada do Conselho Nacional do Desenvolvimento Industrial (CNDI). A Volkswagen anunciou nesta terça-feira (4) planos de investir 1 bilhão de euros (R$ 5,65 bilhões) no País até 2026. No mesmo dia, a montadora chinesa BYD (Build Your Dreams) divulgou que pretende investir cerca de R$ 3 bilhões na primeira fase de operação de uma fábrica produção de veículos elétricos.

No semestre passado, o governo federal lançou um programa que prevê R$ 1,5 bilhão em investimentos para estimular o consumo de carros. Pelo projeto, automóveis com valores de até R$ 120 mil terão desconto de R$ 2 mil a até R$ 8 mil. Ao todo, 28 montadoras aceitaram participar do projeto para a produção de carros com preços mais baixos. Foram nove montadoras de carros, dez de caminhões e nove de ônibus.

Façamos do Brasil o país que todos almejam

O Brasil tem pressa. Precisa de mais investimentos, mais inovação, menos burocracia, ser mais competitivo, mais eficiente, criar melhores empregos para desenvolver-se e garantir o bem-estar de todos. Tais objetivos exigem uma reforma tributária abrangente, homogênea e moderna.

O caminho a seguir, em conformidade com as melhores práticas internacionais, recomenda alinhamento aos 90% dos países do mundo que adotam o imposto sobre o valor adicionado para todos os setores, desonerando as exportações e os investimentos, além de valorizar a produção, o comércio e os serviços.

Apoiamos com convicção essa causa porque ela é boa e necessária para o país. A aprovação da reforma tributária dos impostos sobre o consumo, numa primeira etapa, tem o potencial de aumentar o Produto Interno Bruto (PIB) em 12% a 20% em até 15 anos, segundo estudos disponíveis. Isso significa, em dinheiro de hoje, R$ 1,2 trilhão a mais circulando na economia.

Um Brasil mais dinâmico, competitivo e rico vai emergir, incentivando o crescimento alavancado pelo fim da tributação em cascata e outras práticas nocivas ao desenvolvimento.

Todos os setores econômicos e sociais vão ganhar se o país tiver um sistema tributário racional —o que há muitos anos deixou de existir. O tempo e os recursos desperdiçados com a burocracia dos impostos poderão ser investidos de maneira mais produtiva.

As empresas optantes do Simples continuarão nesse sistema. No caso do setor de serviços, essas empresas constituem a grande maioria.

Para superar os principais desafios e ter um país próspero, justo e solidário, os brasileiros precisam abraçar a causa que é de todos.

Chega de perder oportunidades! Façamos do Brasil o país que todos almejam!

As entidades abaixo assinadas representam atividades que geram milhões de empregos e respondem pela maior parte da arrecadação de impostos no país. Elas manifestam o seu apoio à reforma tributária em tramitação na Câmara Federal, com a expectativa de sua aprovação.

Veja algumas entidades que assinam a carta:

  • Abicab (Associação Brasileira da Indústria Chocolates, Cacau, Balas e Derivados)
  • Abipeças (Associação Brasileira da Indústria de Autopeças)
  • Abimo (Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos)
  • Abilux (Associação Brasileira da Indústria de Iluminação)
  • Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos)
  • Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico)
  • Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica)
  • Abifer (Associação Brasileira da Indústria Ferroviária)
  • Abihpec (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos)
  • Abimetal (Associação Brasileira da Indústria Processadora de Aço)
  • Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção)
  • Abdib (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base)
  • Abicalçados (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados)
  • Abre (Associação Brasileira de Embalagem)
  • Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores)
  • Aspacer (Associação Paulista das Cerâmicas de Revestimento)
  • Instituto Aço Brasil
  • Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial)
  • Sinbevidros (Sindicato da Indústria de Beneficiamento e Transformação de Vidros e Cristais Planos do Estado de São Paulo)
  • Sindleite (Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados no Estado de São Paulo)
  • Simabesp (Sindicato da Indústria de Massas Alimentícias e Biscoitos no Estado de São Paulo)
  • Sinprocim (Sindicato da Indústria de Produtos de Cimento do Estado de São Paulo)
  • Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo)
  • Sinproquim (Sindicato da Indústria de Produtos Químicos para Fins Industriais e da Petroquímica do Estado de São Paulo)
  • Sitivesp (Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes no Estado de São Paulo)
  • Sindicafé-SP (Sindicato da Indústria do Café do Estado de São Paulo)
  • Sindustrigo (Sindicato da Indústria do Trigo no Estado de São Paulo)
  • Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores)
  • Sindicato Nacional da Indústria do Aço
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