Essa decisão não implica, ao menos que se saiba, qualquer restrição a ver a atual vice Celina Leão como sucessora.
Interlocutores frequentes do governador Ibaneis Rocha admitem que, ao contrário do que espera o mundo político, ele pode ficar até o fim do seu mandato.
Ou seja, não concorreria às eleições de 2026. Isso ocorreria por dois motivos. Primeiro, ainda não se percebe que Ibaneis esteja encantado com a perspectiva de ocupar uma cadeira de senador, ainda que exista o consenso de que ele se elegeria facilmente.
Segundo, porque o governador quer entregar umas obras que considera marcantes de sua administração, mas ficam prontas só no último ano de mandato. Na lista estão a urbanização completa de Pôr do Sol e do Sol Nascente, a conclusão do Hospital do Câncer, o fim das obras, começadas há menos tempo, do Hospital do Guara ou a duplicação da BR-180.
Teria vantagem de um horizonte de dois mandatos integrais e consecutivos, além de, ao final do governo, disputar uma eleição com duas cadeiras no Senado em vez de apenas uma. Mas, é bom lembrar, mais vale um passarinho nas mãos do que dois voando. De qualquer forma, a candidata do grupo hoje seria ela, a não ser que outro se viabilize.