Revogação do decreto de Bolsonaro leva ministro da Fazenda a defender investigação do Tribunal de Contas, gerando controvérsia com a bancada evangélica
“O Tribunal de Contas abriu um procedimento investigatório, e é dever do controle externo apurar aquele episódio”, afirmou Haddad, destacando a importância da transparência e responsabilidade fiscal
A revogação da isenção tributária provocou reações intensas entre os evangélicos, que acusaram o governo Lula de “perseguição religiosa”. Haddad esclareceu que a decisão de revogação se baseia no cumprimento da lei e em corrigir interpretações equivocadas que permitiram o benefício fiscal aos pastores evangélicos, destaca o site Terra.
“Em relação aos pastores, foi feita uma baita confusão. Há uma lei, que vai ser cumprida”, explicou Haddad. Ele ressaltou a necessidade de adotar todas as medidas “possíveis” para melhorar a receita do país, reiterando o compromisso do governo Lula com a busca pelo “déficit zero em 2024”.
Segundo o ministro, o “secretário da Receita do governo anterior” contribuiu para a confusão ao emitir um parecer incorreto que permitiu o benefício fiscal aos pastores evangélicos. A posição de Haddad enfatiza a importância de esclarecer as circunstâncias que levaram à isenção tributária e assegurar a conformidade com a legislação vigente.