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DF é segunda unidade da federação com maior consumo abusivo de bebidas alcoólicas, diz Secretaria de Saúde

Cigarro, cerveja, álcool, tabaco — Foto: Diego Indriago/Pexels

Por Washington Luiz, Rafael Holanda, TV Globo e g1 DF

O Distrito Federal é a segunda unidade da federação com maior consumo abusivo de bebidas alcoólicas por habitante, segundo o boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde (SES-DF), referente a 2023.

De acordo com o informativo, 25,7% dos adultos beberam quatro ou mais doses em uma mesma ocasião — índice classificado como abusivo pelo Ministério da SaúdeBrasília ficou atrás apenas de Salvador, na Bahia (28,9%).

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que a dependência em drogas lícitas ou ilícitas é uma doença. O uso indevido de substâncias como álcool, cigarro, crack e cocaína é um problema de saúde pública e também um fator de risco associado às doenças que englobam acidentes e violência – as principais causas de morbimortalidade — morte provocada por determinada doença — no mundo.

Segundo a Secretaria de Saúde, estudos destacam a relevância dos fatores genéticos na transmissão da vulnerabilidade às dependências. Nesses casos, o desenvolvimento do transtorno é resultado da associação de condições biológicas hereditárias a situações ambientais ao longo da vida.

Consequências do alcoolismo

 

Bafômetro constata teor de 1,83 mg/l de álcool no organismo de motociclista — Foto: Reprodução/PRF

Bafômetro constata teor de 1,83 mg/l de álcool no organismo de motociclista — Foto: Reprodução/PRF

Estima-se que o álcool seja responsável por mais de três milhões de mortes por ano em todo o mundo, correspondente a 5,3% do total de óbitos — uma dentre 20 ocorrências fatais, de acordo com a OMS.

No DF, entre 2016 e 2021, ocorreram 3.227 mortes por causas atribuíveis ao álcool, alcançando a taxa de 23,9 óbitos por 100 mil habitantes no último ano. As fatalidades são predominantes no sexo masculino — 91% das mortes em 2021.

Tratamento

 

A gerente do Centro de Atenção Psicossocial para tratamento de Álcool e outras Drogas (CAPS AD) de Santa Maria, no Distrito Federal, Adriana Câmara, destaca que muitos usuários que tentam parar o consumo de álcool sozinhos entram em crise de abstinência.

De acordo com ela, caso não ocorra um bom tratamento desta crise, ela pode levar a morte e que o objetivo principal dos CAPS é estruturar um atendimento adequado para cada paciente.

Morador do DF relata a sua rotina de tratamento no CAPS

Leia a matéria completa no g1

 

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