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Governo Lula traça nova estratégia para regular big techs antes das eleições de 2024

Plano B é aprovar, até outubro deste ano, regras para a campanha eleitoral digital

O governo está se mobilizando para promover uma minirreforma eleitoral que contemple essas questões e será submetida à votação no Congresso Nacional. Entre os pontos a serem abordados estão as resoluções do ministro Alexandre de Moraes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), publicadas em outubro do ano passado. Essas resoluções estabelecem prazos mais curtos e multas mais severas para que as plataformas removam determinados conteúdos nos períodos próximos às eleições, além da proibição da propaganda eleitoral online nesse período. O governo também pretende incluir a exigência de que as grandes empresas de tecnologia mantenham bibliotecas de anúncios políticos em tempo real, aumentando a transparência.

Uma ala do governo acredita que será mais viável aprovar uma minirreforma eleitoral do que um novo Código Eleitoral, pois este último enfrenta forte resistência no Congresso, especialmente em relação ao afrouxamento das regras de prestação de contas dos candidatos e à redução do poder da Justiça Eleitoral na regulamentação das eleições. Além da frente eleitoral, o governo pretende utilizar cada vez mais a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), vinculada ao Ministério da Justiça, para fiscalizar as plataformas até que a regulação seja aprovada no Legislativo. O governo também está aguardando a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre dois recursos extraordinários que podem levar à flexibilização do Marco Civil da Internet.

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