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O Tribunal da Guatemala ordena que os resultados eleitorais não sejam oficializados

Um grupo de cidadãos guatemaltecos, com o lema "Meu voto é respeitado", realizou uma manifestação em frente à sede da CC em repúdio a essa decisão. | Foto: @Veronicatlsurtv

A Corte de Constitucionalidade (CC) da Guatemala ordenou no sábado ao Tribunal Supremo Eleitoral (TSE), de forma provisória, que não oficialize os resultados das eleições realizadas no domingo, 25 de junho, o que gerou questionamentos entre setores sociais.

A CC, o mais alto tribunal do país centro-americano, emitiu um comunicado no qual explicou que sua decisão foi tomada após aprovar um recurso apresentado por um grupo de nove partidos políticos que pediram uma nova revisão das atas.

O TSE “deve suspender a apuração e a oficialização dos resultados para que, até a data prevista para o segundo turno da eleição presidencial (em 20 de agosto), tudo tenha sido devidamente depurado”, afirmou a CC em seu comunicado.

“Este pronunciamento deve ser estritamente cumprido nos prazos mencionados, a fim de garantir que a alternância no exercício do poder seja realizada na data estabelecida pela Constituição Política da República”, indicou. Na Guatemala, a troca de governo está programada para 14 de janeiro de 2024.

Após ordenar uma nova contagem das atas de votação, a instância judicial disse esperar que sua decisão “garanta a vontade democrática dos cidadãos”.

Entre os partidos que apresentaram o recurso à CC estão a Unidade Nacional de Esperança (UNE), de Sandra Torres, que passou para o segundo turno da eleição presidencial; Vamos, do presidente Alejandro Giammattei; e Valor, da filha do falecido ditador Efraín Ríos Montt, Zury Ríos Sosa.

Leia também: Esquerda guatemalteca surpreende e coloca candidato no segundo turno.

Após tomar conhecimento dessa decisão, um grupo de cidadãos guatemaltecos, com o lema “Meu voto é respeitado”, realizou uma manifestação em frente à sede da CC na capital do país centro-americano em repúdio a essa decisão.

Os cidadãos guatemaltecos foram às urnas em 25 de junho passado para eleger um presidente, 160 deputados para o Congresso Nacional, 20 legisladores para o Parlamento Centro-Americano (Parlacen) e 340 prefeitos.

Como nenhum candidato à presidência do país obteve 50% mais um dos votos, haverá um segundo turno eleitoral em 20 de agosto, disputado por Sandra Torres, do partido UNE (liberal/conservador) e Bernardo Arévalo de León, do Movimento Semente (socialdemocrata).

Com informações de TeleSur e blogocontinente.

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