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Polícia procura ex-senador Telmário Mota por morte da ex

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Polícia investiga Telmário Mota por suspeita de ele ser o mandante do assassinato de Antônia Araújo de Sousa, ex-companheira dele

O ex-senador Telmário Mota é suspeito de ser o mandante do assassinato de Antônia Araújo de Sousa, de 52 anos. Ela é a mãe de uma das filhas do ex-parlamentar, e morreu no fim de setembro, com um tiro na cabeça. Uma das filhas de Telmário também o acusa de estupro no Dia dos Pais do ano passado.

Antônia veio a óbito em Boa Vista, em Roraima, no dia 29 de setembro. Ela saía para trabalhar quando foi abordada.

Telmário é investigado pela Polícia Civil de Roraima, que cumpre, nesta manhã de segunda-feira (30/10), três mandados de prisão e sete de busca e apreensão. Um dos executores de Antônia também estaria entre os alvos.

O ex-senador era vinculado ao partido Solidariedade. De acordo com o contato feito pelo Metrópoles, Telmário teria se desfiliado da legenda na terça-feira (17/10) retrasada. O motivo ainda não está esclarecido, mas teria sido por iniciativa do próprio ex-parlamentar.

Telmário tem outras investigações nas costas

Ele também já foi investigado pela Operação Desvid-19, que apurou os desvios de recursos públicos no combate à Covid-19 em Roraima. É a mesma ação da qual o senador Chico Rodrigues (DEM-RR), que escondeu dinheiro nas nádegas, foi alvo.

Mota, na época em que esteve vinculado ao partido Partido Republicano da Ordem Social (Pros), também mantinha um ritual de depositar R$ 18 mil a cada 30 dias para uma pessoa física, chamada Daura de Oliveira Paiva, pelo aluguel de uma caminhonete. Desde então, o valor do desembolso, com verba da cota parlamentar, já chegou a R$ 437 mil.

O ex-senador Telmário Mota também já chamou o superintendente da Polícia Federal do Amazonas, Alexandre Saraiva, de “covarde” e “xiita”, após o policial ter encaminhado uma noticia-crime ao Supremo Tribunal Federal (STF), pedindo investigação de condutas do político e do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. De acordo com o documento enviado ao STF, Mota e Ricardo Salles “dificultaram a fiscalização ambiental”.

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