O chefe da Secom repercutiu as denúncias feitas pelo jornal Le Monde sobre algumas irregularidades da operação lavajatista
O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, criticou a relação entre a Operação Lava Jato e os Estados Unidos após a ONG estrangeira lavajatista Transparência Internacional atacar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao sugeriu uma piora do Brasil no corrupção em 2023.
O chefe da Secom destacou uma matéria do jornal francês Le Monde que denunciou um conluio entre EUA e Lava Jato. Segundo a reportagem, publicada em 2021, começou em 2007 o estreitamento das relações entre os EUA e o senador Sergio Moro (União Brasil-PR), que, em 2014, seria juiz da Operação Lava Jato, com início naquele ano. Depois, em, 2021, ele foi declarado suspeito pelo Supremo Tribunal Federal.
Anos depois, final do governo Lula e início da gestão de Dilma Rousseff, autoridades estrangeiras, com destaque para um grupo anticorrupção da OCDE, influenciado pelos EUA, pressionaram cada vez mais o Brasil a ter leis mais duras de combate à corrupção.
Um dos diálogos da Vaza Jato mostrou que, segundo o então procurador Deltan Dallagnol, alguns procedimentos jurídicos da Lava Jato dependiam de “articulação com os americanos”.