Ministro da Secom detalhou à TV 247 as estratégias da Secom
Pimenta destacou também o trabalho da Secom no estudo de hábitos de mídia, a fim de compreender como as pessoas consomem informações em diferentes locais e horários. Essa pesquisa é fundamental para embasar estratégias efetivas de comunicação e combate à desinformação. Um dos desafios mencionados foi a resistência encontrada na comunidade evangélica em relação à mensagem do presidente Lula. O ministro compartilhou uma sugestão recebida de uma comunicadora evangélica, propondo que em vez de falar sobre fake news, fosse abordado o tema como “mentir é pecado”.
O papel da EBC – Pimenta ressaltou que a Secom está aberta a todos que têm boas ideias, enfatizando que um ambiente democrático é oferecido para aqueles que desejam contribuir com propostas construtivas. Ele mencionou o trabalho de reestruturação em andamento na Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que estava debilitada e prestes a ser privatizada. “A nova programação será ambiciosa, com jornalismo forte e espaço aberto para diversos comunicadores digitais”, disse ele. O ministro destacou ainda a transmissão da série D do Brasileirão, evidenciando a diversificação da programação da EBC. Essa iniciativa busca atender a diferentes públicos e oferecer conteúdo esportivo acessível a todos.
Ao longo da entrevista, Paulo Pimenta não deixou de reconhecer a importância do Brasil 247 no processo de luta democrática no Brasil. Ele elogiou a coragem do presidente Lula durante o período em que esteve preso, afirmando que sua postura inspirou várias iniciativas que possibilitaram o avanço alcançado. Pimenta também mencionou a coragem de construir uma contranarrativa contra a maioria esmagadora, citando o papel relevante desempenhado por Wadih Damous, um importante parceiro nessa luta. “Lula foi levado ao calabouço, mas atualmente ele e seus aliados ocupam posições de destaque, enquanto seus algozes são desmascarados e relegados ao lixo da história”, destaca. No entanto, Pimenta lembrou que a luta democrática ainda está em aberto e que não há garantia de que este seja o último capítulo. Ele espera que todos os envolvidos no golpe sejam responsabilizados pelo que fizeram.
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