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Arthur Lira: Filhos vão à Justiça e tomam da mãe imóvel com dívida

Divulgação - Prédio fica localizado no bairro da Ponta Verde, em Maceió

 

Julyenne Lins teve suspenso pela Justiça o usufruto vitalício do local

Redação

 

Nesta quarta-feira, 14, foi revelado pelo portal UOL que Julyenne Lins, ex-mulher do deputado federal Arthur Lira (PP-AL), teve suspenso pela Justiça o usufruto vitalício de um apartamento que lhe foi cedido como parte da divisão de bens após o divórcio.

Os filhos do casal acionaram a Justiça para retirar o direito da mãe após serem notificados de uma dívida de R$ 179,2 mil referente a taxas de condomínio atrasadas do imóvel, localizado na praia da Ponta Verde, em Maceió.

 

A decisão de suspender o usufruto ocorreu porque a Justiça entendeu que os proprietários poderiam perder o imóvel devido à falta de pagamento do condomínio, uma vez que ele pode ser penhorado e leiloado em casos de dívidas.

 

Jullyene Lins alega que foi vítima de uma “armação” e afirma que deveria ter sido cobrada antes de perder o usufruto, que é um tipo de doação que concede o direito à pessoa usar o imóvel, mas sem ser a proprietária.

Em 2021, o condomínio ingressou com uma ação de cobrança contra Jullyene, alegando que ela deixou de pagar as taxas desde agosto de 2018. Sem sucesso na cobrança, o prédio pediu à Justiça a inclusão dos filhos, como proprietários, para que eles paguem a dívida.

 

 

Vale ressaltar que Jullyene não reside no imóvel desde dezembro de 2020, quando começou a alugá-lo. Ela alega ter deixado a cidade por medo de intimidações e influência do deputado e atual presidente da Câmara.

O imóvel, adquirido por Arthur Lira em abril de 2015, ainda não foi registrado em cartório. O valor da compra foi de R$ 999,9 mil.

Outro lado

O advogado de Lira e dos filhos afirmou ao UOL que a ação movida é contra Jullyene Lins e que os filhos do deputado foram chamados ao processo como proprietários, devido à inadimplência por parte da ex-mulher.

Os filhos já apresentaram defesa, demonstrando que a responsabilidade pelo débito é da antiga usufrutuária. O processo ainda não teve uma decisão final por parte do Judiciário.

 

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