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Militância do PT busca forma de crescer no DF

Os signatários partem do ponto de vista que é unânime a defesa da militância petista de que o PT brasiliense deve se unir e voltar a atuar

Mais de duzentos militantes do PT no Distrito Federal divulgaram na manhã de 9 de novembro um Manifesto que elenca 13 propostas para que o partido volte a ter forças para disputar a política local. São militantes de base de diversas cidades que se juntam a parlamentares, ex-parlamentares, dirigentes nacionais, regionais e zonais do PT para apresentar ideias para o fortalecimento do PT.

“A nossa ideia é juntar forças e construir a unidade do Partido. O momento não é de encontrar culpados ou responsáveis pela situação atual, mas de somar as energias para que o PT volte a ser forte no DF”, disse o ex-deputado e ex-secretário Geraldo Magela, coordenador da campanha de Lula no ano passado.

Os signatários partem do ponto de vista que é unânime a defesa da militância petista de que o PT brasiliense deve se unir e voltar a atuar com unidade de projetos.

Diante disto, recomendam, O PT do Distrito Federal precisa elaborar uma agenda periódica para dialogar com a militância nas cidades, fortalecendo especialmente as instâncias de base e as direções zonais. O Partido deve promover atividades diversas que auxiliem na integração dos militantes como cursos, rodas de conversa, grupos de estudos, palestras sobre diversos temas, debates, seminários e também atividades lúdicas como festas, almoços, torneios esportivos.

Só com participação e, enfim, com candidatura própria

Conforme os signatários, o PT brasiliense só voltará a ser forte se a sua base militante estiver organizada e participativa.

Para isso, é necessário estimular a reorganização dos núcleos de base, apoiar a manutenção e o funcionamento dos comitês de luta e fortalecer os setoriais e as secretarias temáticas do Partido. Precisa retomar a antiga prática de dialogar com a população nos seus locais de moradia, de trabalho, de estudo, de crenças e de lazer.

Para isso é preciso organizar a atuação dos militantes nas diversas áreas e atuar em pautas como moradia popular, transporte, saúde, segurança, educação ou emprego.

Uma preocupação especial para o PT estará em ampliar os diálogos com setores conservadores das cidades. Muitos destes setores são formados por trabalhadores, pessoas de menor renda e muitas vezes, em situação de vulnerabilidade social.

As pessoas que estão nestes segmentos precisam ser ouvidas pelo PT, que deve criar formas e canais para este diálogo, hoje inexistentes

A militância entende que o PT-DF tem a obrigação de dialogar com o governo federal para substituir os bolsonaristas que continuam em cargos de confiança nos diversos ministérios e que, em muitas situações, trabalham dentro da estrutura contra o sucesso do governo do Presidente Lula.

A última recomendação, no fundo, pode ser a mais importante de todas. O PT brasiliense deve se preparar para voltar a ter candidatura petista própria para disputar o Governo do Distrito Federal, construindo alianças com partidos de esquerda, de centro-esquerda e de centro para voltar a governar o Distrito Federal junto com o governo federal – pensando aí, claro, em um governo Lula.

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